Alforriastes.

No desfecho de nossa dualidade,

Sobre o feitiço do teu manto,

Acobertando minha pele assídua!"

Soluçando tesão sobre a aurora.

Alforriastes o meu cântico;

Libertando os róseos ulo,

Na minha boca ensandecida.

Navegando o meu corpo desnudo.

Soluços de nossas línguas massageando,

Doridos e libertinos escravos,

O embalo de nossas coxas pertinentes.

Barrando o carinho postergado,

Infernizando nossos corpos loucos.

Saltando gozos de nossos gritos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 11/01/2016
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