CLÍMAX

Vários micromundos e suas potencialidades, fenômenos encerram-se em um único corpo,
Zonas do costureiro na abdução, expõem a cromosfera implacável e suas reentrâncias,
Como um movimento piroclástico assemelhados aos rios de magma,
Quentes, entorpecentes, de natureza distinta, não redutora,
Sou Pompeia, inerte e desavisada dos teus efeitos, dessa feita não deletérIos,
Dessa quase fusão, surgem momentos de grande preciosidade,
Se físicas e reais, nos saltam aos olhos, as obsidianas,
No amor, há outros brilhos e refrescâncias como bálsamos,
Quando no clímax da produção, olhos convulsionados, boca sem sangue, tez quase pálida,
É o paradoxo da vida pela morte, como se obliterasse os ciclos arcadianos,
Um sono em maior profusão apenas ? Uma intensa solicitação pineal,
Faz-se necessária uma análise acurada por toda sua porção limitada da matéria,
É um engodo dizer que as torres gêmeas sucumbiram, vejo-as preponderantes,
Foram projetadas antagonicamente às leis Newtonianas, da maçã,
Nesse tour, não há paletas nas aquarelas celestiais que a retratem com precisão,
Ao mergulhar nos teus olhos, são como as “lagoas da antiga Hésbon”,
Teu nariz “a torre do Líbano que olha para Damasco”,
Depois da hecatombe piroplástica, nascem os primeiros ramos,
Nós, de forma precoce já havíamos nos anastomosado,
Corpos interligados por pedúnculos, de morfologia de uma raiz pivotante,
Intrincados processos, mas quem pode definir é o amor,
Os surtos eruptivos parecem conceder clemência, um armistício ?
As peças então se separam, mas não é o fim,
Novas vidas surgiram a cada convulsão e morte,
Pivotante e reentrâncias trabalharão em prol desse continuísmo,
São acontecimentos ímpares, que tem como certeza, o quase insondável,
Após cada ciclo a cromosfera se aquece, protagonizando novos fenômenos,
Trata-se de um combustível mental de recordações insólitas ?
Alguém pode postular com certeza sobre tais desdobramentos ?