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CODINOME CÂNDIDA
(Sócrates Di Lima)

...toca o telefone na madrugada,
E do outro lado,
Uma voz suave e doce...
dengosa como a noite,
manhosa feito rosa serenada,
encharcada no orvalho.
Como um som que ecoa na alma,
ela me chama...
quer amor,
quer amar...
e na quente cama,
Silencioso a he escutar...
E quando evolui os sussurros,
sinto-me em fogo a pegar,
A respiração destoa...
desompassa..
como um coraçao acelerado...
Como uma voz no cio...
incendiando pavio...
eu vou ao seu encontro...
na madrugada já não mais fria,
e sem mais silêncio...
E nos gemidos do vento,
que bate à janela,
atravesso
Ela me espera...
faço - a em gritos feito gata no telhado...
Quebrando os silêncios,
da madrugada,
nos quartos ao lado...
Deixando no ar rarefeito,
nos lábios ressecados,
o gosto adocicado de desejo...
no prazer de dois...
E na cama,
O odor proliferante dela...
misturado nos meus,
no seu codinome...
...Cândida e Roupalim, talvez!!!
a fragrância universal do amor.
 

Relatos de um SONHO.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/12/2014
Reeditado em 29/01/2015
Código do texto: T5064054
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