Noite Enluarada
Uma história vou contar, Acredite se quiser.
Mas a vida é como tem que ser,
Bonita ou feia como só ela é.
Numa noite enluarada, Num canto qualquer.
Ao sentir a “brisa'noite”, Pude crer como ela é.
Um caminho inviolável, Que pude desbravar.
O prazer da mata virgem,
Que só eu pude tocar.
A noite caminhava, A passos longos sem parar.
Mas a mata que me vinha, Era clara como o ar.
O prazer que ali sentia, Não posso decifrar.
Mas a certeza da estadia,
Essa não posso duvidar.
O sabor da mata virgem, Escorria sem parar.
Por meus lábios adocicados,
Com o âmbar daquele lugar.
A nascente então surgia, Com poder de predestinar.
O fim desta história, Que está longe de acabar.
Pois o dia amanhecia, E com sangue se jurou.
Desta terra não me vou,
Pois o amor em mim brotou.
Um amor tão firme e forte,
Que não pode desabar.
Tão rígido quanto a rocha,
Que não se pode esmiuçar.
Eu te amo e não duvide, Ele é todo pra te dar.
Não existe neste mundo,
Quem possa ocupar o teu lugar.