O Corpo
Berço das carícias insólitas,
Refúgio dos amantes,
Que se banham nos lábios,
Molhados pelo desejo inconstante.
O corpo estremece ao leve toque,
Contato, proximidade, suas mãos,
Rompem o pudor,
E invadem a alma.
A pele emana o calor,
O rubor da face estampa,
Breve momento de felicidade.
E ao final,
O corpo repousa sob o leve peso,
Do ato triunfante.