MEUS DESCAMINHOS...

Sei que já não há mais tempo!

Quantas vezes me pediste pra ficar...

Roubei teu sono, invadi teus sonhos

Mas não insistas, e nem tente me culpar!

 

Pelas curvas perigosas do meu corpo

Tu ousaste passear insanamente 

Se arriscando nesse desejo louco...

Possuindo-me em desventuras ardentes.

 

Partirei sem rumo feito uma mundana

Em descaminhos, nua, livre e sem destino

Perdoe-me  amor, por essa vida de cigana

Mas tua lembrança permanecerá comigo!
 

No ritual dos amantes na madrugada

Naquelas horas de insônia e delírios

Quando a lua pelo sol é penetrada

E as estrelas ardem em doces gemidos!

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