::< AMOR VIRIL >::
Caminhando pelos sonhos do acaso
Longe do seu costumeiro cotidiano,
Parecendo querer recuperar o atraso
Duas damas num colóquio amoroso
Praticando aquele amor insano.
*****
Elegantemente, as duas vestidas
Com seus trajes, pretensos a rigor,
Uma com cinturão de alça e fivela
A outra de óculos escuros e chinela
Bailavam a sagaz dança do amor.
*****
Com suas feminilidades expostas
Enfatizando lumeeiras vaga-lumes,
Num devorador piscar intermitente
Em seu vai e vem delirar insolente
Fanfarreavam seus fartos volumes.
*****
Num frenético e louco delirar
Parecendo estar alucinadas,
Era o bailar das loucas aranhas
Na volúpia de ações tamanhas
Tresloucadas, fúteis, desvairadas.
*****
Neste ato viril de atrelamento
Se doavam com promessas mil,
Com linguajar delirante carinhoso
Num singular pecado amoroso
Praticavam o verdadeiro amor viril.
---::---
José Coelho
Obrigado pela visita, sua visita é a coisa mais importante em minha escrivaninha, sem ela eu não poderia viver.
Caminhando pelos sonhos do acaso
Longe do seu costumeiro cotidiano,
Parecendo querer recuperar o atraso
Duas damas num colóquio amoroso
Praticando aquele amor insano.
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Elegantemente, as duas vestidas
Com seus trajes, pretensos a rigor,
Uma com cinturão de alça e fivela
A outra de óculos escuros e chinela
Bailavam a sagaz dança do amor.
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Com suas feminilidades expostas
Enfatizando lumeeiras vaga-lumes,
Num devorador piscar intermitente
Em seu vai e vem delirar insolente
Fanfarreavam seus fartos volumes.
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Num frenético e louco delirar
Parecendo estar alucinadas,
Era o bailar das loucas aranhas
Na volúpia de ações tamanhas
Tresloucadas, fúteis, desvairadas.
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Neste ato viril de atrelamento
Se doavam com promessas mil,
Com linguajar delirante carinhoso
Num singular pecado amoroso
Praticavam o verdadeiro amor viril.
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José Coelho
Obrigado pela visita, sua visita é a coisa mais importante em minha escrivaninha, sem ela eu não poderia viver.