EFÊMERA LOUCURA
(Sócrates Di Lima)

Efêmera é esta minha vontade louca,
De tomar tua boca,
E num beijo selvagem deixar-te nua,
Fazer a lingua dançar na boca tua.

Num ímpeto despudorado,
Jogar-te no leito macio,
E no desejo descontrolado,
Suavemente deixa-la no cio.

Sobre teu corpo o vinho te banhando,
Umedecendo os seios enrijecidos,
Minha boca sugando o ventre se contorcendo,
Deixando-te louca sussurrando gemidos.

E nesta minha vontade louca,
Entre tuas pernas e braços,
Deixar-te maluca e rouca,
E ocupar todos os teus espaços.

Domar a fera dentro de ti,
Arrancar para fora a fêmea indomada,
Em êxtase profano teu corpo aqui,
Jorrando o elixir no cheiro da madrugada.

E não cessa em ti a minha virilidade,
Desencadeada na vontade extrema e nunca pouca,
Pelas entranhas te possuir com toda a minha vontade,
E tu me matar de amor nesta minha vontade louca.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 16/01/2013
Código do texto: T4087828
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