VEM
(Sócrates Di Lima)
Vem, dá-me tua mão,
Fecha teus olhos,
Vamos viajar então,
E meus braços te acolho.
Vem...sem hesitação,
Encosta tua cabeça em meu peito,
Sinta a minha respiração,
Não tem outro jeito.
O teu calor te envolve,
Que faz meu corpo arrepiar,
O meu desejo absorve,
O teu jeito de me olhar.
Dá-me tua mão,
Há uma estrada ali à nossa frente,
O meu e o teu coração,
Faz-se único dentro da gente.
Como nunca eu te quero...
Como smepre te desejo,
Teus sonhos venero,
No gosto doce do teu beijo.
Vem...
Corra,
Não perca tempo também,
Antes que de desjo eu morra.
E se vieres assim,
Para ficar dentro de mim,
Vem, que eu quero sim,
Segir contigo até o fim.
Tantas promessas eu tive,
Tantas eu fiz,
Mas, como tudo morre e tudo revive,
Vem, quero ser tua diretriz.
E por querer-te aqui,
Dá-me tua mão mulher,
Senão eu vou ai,
Se aqui, tu não vier.