ARREPIO DE AMOR
(Sócrates Di Lima)

O amor que faz-me arrepiar a alma,
Sentir o calafrio,
O desejo libertino se espalha,
(não se acalma),
como se fosse uma madrugada de frio.

Sinto o corpo roçando,
A boca pedindo aflita,
As mãos inquietas buscando,
A carne que despudorada grita.

E os lábios em mordidas,
sufocam os tons dos gritos,
Quando a loucura sem medidas,
explode no prazer dos aflitos.

Entâo a alma de dentro para fora,
Se lança feito o corpo em desafio,
O amor na plenitude implora,
Explode a libido que geme no arrepio.

E silencia no templo do prazer,
onde a cumplicidade de tudo faz sentido reascender,
Mantém intocável a inapagável tocha do viver,
A cada toque dos lábsios que pacifica a alma depois do prazer.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 21/12/2012
Código do texto: T4047042
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