Nos teus braços morenos de mar e sal, ir e vir...
Revirando aconchego, que se derrama, dentro de Ti!
Ó Moço Bonito, não faz, assim! Volta, volta, sim...
Vide visitar-me em loucuras molhadas ao antever,
Déjà vu que vaticino, ao deslizar-me dentro de Ti...
Meu corpo em standby, fremente, em céu e fogaréu...
Nas águas claras e límpidas do meu co-existir, sem Ti...
Ser musa, ser fêmea, menina, felina, só p'ra sentir...
O cheiro etéreo do teu elixir; no cálice tranbordante ao fremir,
Aquiecer o coração sob espumas esquálidas e pingos de mel!
Qu'esvoaçam pelo chão sidéreo do pensamento em movimento,
Jogos de corpos extasiados em segredos e silêncios de brisas...
Numa cumplicidade, envolvente, por entre, toques e mãos sedentas,
C'mo chuva na calçada, que corre sem saber, e nada, reflui...
Numa ânsia assaz e quieta de Moço Bonito, em si...
Mansidão voraz no lucivéu que recobre o dia amante...
Num manto, frenético, por entre, labaredas sinuosas...
Do que só se viveu, na lousa sidérea da lua, que toda nua...
Os recebem, enamorados, numa alcova cintilante, plasmada no tempo...
Ó lascivos ventos uivantes nas montanhas sensórias dos desejos!...