ENFIM SÓS!
Enfim sós!
A porta abriu devagar...
uma mão desliza na parede
procurando o interruptor de luz,
uma lâmpada mortiça acende...
Senti um leve perfume de lavanda.
Nós entramos de mãos dadas
depois de um breve beijo.
Nossos olhos continuaram fixos um no outro
e todas as roupas foram atiradas ao chão.
Tentei fazer uma troca justa, provoquei
com a língua ao redor dos seus lábios.
As palavras eram ditas em tom quase sufocante,
sem olhar, acomodei-me entre suas pernas,
apenas sentia o seu corpo encostado ao meu,
um pouco medroso, o dela,
um pouco trêmulo o meu...
um doce contato foi nosso encontro.
Vitoria Moura 01/12/2011
Ma Vie