Baiano Nordestino
To em busca da minha baianidade
Me entregar ao Pelourinho
Dançar no barro do Caxixi
Encontrar em cada baiana o axé
Caminhar descalço nas pedras
Carregadas pelos escravos
Triste Bahia!
Correr no trapiche com os capitães
Para olhar Gabriela subindo nas alturas
E sentar ao lado de Jorge Amado no Rio Vermelho
Vermelho de sangue indígena
Que Deus deu, que Deus dá
Oxente, moço do sudeste
Não aperte minha mente
Aqui é nordeste
e eu sou baiano nordestino