Golfinho da Amazônia

Em águas negras e barrentas

Negro e madeira, de rios perigosos

Dorme cálida à espreita...

À noite, ele dança de branco

A procura de virgens, ele deita

Lenda sim ou lenda não

Tanta é sua crença, que...

De medo ele espanta

A rosa surge de repente

No barro sujo desemboca

E pula nos braços da moça

Faz se festa, beija a boca

Cavalheiro, fino trato

Sedutor lhe é fiel

Educado, mas atrevido

Nunca abaixa o chapéu

Isso é lenda como tantas

Se verdade, nunca o vi

Mas espere nove meses

Um botinho há de vir

André Fernandes
Enviado por André Fernandes em 26/01/2019
Código do texto: T6559600
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