Candiru e o madeira

Vê que rio mais perigoso

Que tem peixe esquisito

Tem maior e tem menor

Cada um com requisito

Rio madeira é barrento

Rio da transformação

Rio do lar de um peixe

Um peixinho beberrão

Candiru é o seu nome

Tão fininho e temido

Que aumenta de tamanho

Com um sangue tão “bem-vindo”

Um peixinho traiçoeiro

Cabe na palma da mão

Antes fosse só na palma

Do que dentro de nós irmão

Vê que peixe insolente

Vai entrando sem bater

Vai sedento o impertinente

Vai sugar e se esconder

Para finalizar eu me despeço

Com um importante recado

Para quem lá nadar eu só peço

Não urine que é arriscado.

André Fernandes
Enviado por André Fernandes em 26/01/2019
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