Chuva da Caatinga
Chuva cai aqui na minha bica!
Meus baldes estão de boca aberta,
Gritando por água, fresquinha, de inverno!
Vrumpt, vrumpt!
A chuva amarrada nas nuvens
Que não sabe se vem ou se vai ao vento!
Meu telhado tem vontade de se molhar,
De ter suas telhas mergulhadas em aguaceiro,
E de se refrescar todinho!
Mas as nuvens se espalham para longe,
Mesmo assim eu faço preces:
Hoje à noite chove... até de manhãzinha!