CORAÇÃO SUDESTINO

CORAÇÃO SUDESTINO

Leopoldina;

Que trauma trazes em tua memória

Pois que te limitam, as vaidades?

Por que teus filhos degladiam-se sem tino?

Flor sudestina:

Dentre as virtudes de tua história

Não está a da união de vontades?

Por que emperram-te e cerceiam teu destino?

És ainda menina;

E não deverias, de mulher já ter a glória

De ser mãe das solidariedades?

E ver teu futuro homem e não menino?

Ah, linda Leopoldina;

Perdão pelo clamor de minha oratória

Mas é por amar-te e sonhar-te (saudades)

Que espera e sofre este coração sudestino!

Oh, querida Leopoldina...

Belo Horizonte, MG.

Balzac José Antônio Gama de Souza
Enviado por Balzac José Antônio Gama de Souza em 14/04/2007
Código do texto: T449174