Independência ou Morte!

Independência ou Morte!

Arapongas, Paraná, sete de setembro de dois mil e onze. Onze horas e vinte e três minutos.

Eu não estava lá para testemunhar e sim aqui

Aqui nesse estado verde e branco com pé de sola vermelha

Eu nunca pensei que seria tão importante algo que nunca vi

Que há exatos cento e oitenta e nove anos, se acendeu uma chama que hoje me centelha

Que nesse dia, de sol escaldante brilhando forte sobre nossas cabeças

Um homem se dignava a desafiar a tirania de uma monarquia

Que ousava achar que éramos seu parque de diversões e mina de lucro fácil

Mesmo montado em um cavalo branco ou uma mula contra os opressores ele não se rendia

Não importa se ele estava ao lado de soldados e vestido para a guerra

Ou se estava com sua mulinha velha com pijama devido ao calor

O que importa é que nas margens daquele rio que o nome ninguém erra

Teria tido uma atitude de mudar a vida do povo sofredor!

Mesmo todo esse heroísmo não ter nada realmente mudado

Hoje esse poeta faz o mesmo que aquele homem fez anos, muitos anos, atrás

Armado com uma caneta, montado em uma bicicleta verde brilhante apagado

Ele vai fazer o seu grito de independência, por que o povo já não agüenta mais

Mesmo depois de muitos anos de independência ainda vivemos dependentes

Nosso povo ainda vive em condições precárias e muito descontentes

Dependemos da boa vontade de um ou outro político para fazer uma boa obra

Que não a faz por sua profissão, mas só quando depois de nos roubar faz com o dinheiro que sobra

Só que hoje, sete de setembro, não será mais assim

Não estou escrevendo esse poema para tentar te conscientizar ou reprimir

Hoje será independência ou morte para esse país sem sorte!

Vou sair desta cadeira, e com amor ao país que nasci, vou lutar, vou AGIR!

E vai ser agora, com sangue frio, mas com o coração fervendo!

Em frente desta velha e decrépita prefeitura

Declararei independência dos maus políticos, por que meu povo há muito vem sofrendo

Encerrarei de uma vez, Senhor Defeito, para sempre sua ditadura!

Não pense que estamos felizes com tem feito á nossa cidade

Estamos pacientes, mas com fervor, esperando essa oportunidade

Hoje é o dia mais verde e amarelo

E com a sua sem vergonha corrupção eu encerro!

Em frente à antiga prefeitura da cidade de Arapongas eu declaro

Que se acabam seus atos de omissão de serviços a comunidade

Quero ver mudanças para melhor! Queremos ruas asfaltadas de verdade!

Já chega esperar a sua falsa ajuda e tentativa de amparo!

Não pagamos impostos para você fazer pequenas obras

Mal feitas e que demoram semanas para serem concluídas

Para serem pagas com as sobras do dinheiro publico que você desvia

Deixando muitas partes da cidade sem amparo e quase sumidas

Se acha que estou mentindo, experimente andar de bicicleta em algumas ruas (estas precisando)

Tente trabalhar um ano inteiro para ter mais da metade do seu salário consumido por impostos

Ao caminhar na rua, tropeçar em calçadas esburacadas e cair em crateras asfaltadas

Ter que ficar horas para ser atendido por um médico em casebres que chamastes de postos

Por isso não temos mais que te suportar, nossa independência começa agora!

Para com você, e todos os mal trabalhadores públicos que não fazem seu trabalho direito

Vamos por justa causa mandá-los embora!

Por que somos independentes agora, você trabalha para a gente e lembre-se deste feito!

Nós somos os verdadeiros brasileiros, somos aqueles vão ser úteis e fazer a coisa acontecer

Armados de conhecimento, atitude e bom senso comum, nós marcharemos rumo ao norte

Não iremos descansar até cada centavo de nosso dinheiro, em melhorias publicas se converter

Por que hoje meus amigos, é independência ou morte!

Helder Henrique do Nascimento Peres.

Treze horas e seis minutos.

Helder Henrique
Enviado por Helder Henrique em 07/09/2011
Código do texto: T3205858
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