SABIÁ

Num longo espirro estridente

a vóz misteriosa entoa,

caminhou silencioso na mata

no céu tranquilo a natureza acorda.

E no monte se via erguido

o vulto do ser exculpido

o corpo negro seu ruído

de súbito voou lá do alto.

Narraste o domínio soberano

das matas e do firmamento

a cantarolar versos e prosa

no canto estridente entoado.

Era o pássaro cantante

das matas e do cerrado

que com sua beleza e canto

desponta o magnífico sabiá.

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Painho
Enviado por Painho em 20/11/2006
Código do texto: T296441
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