SABIÁ
Num longo espirro estridente
a vóz misteriosa entoa,
caminhou silencioso na mata
no céu tranquilo a natureza acorda.
E no monte se via erguido
o vulto do ser exculpido
o corpo negro seu ruído
de súbito voou lá do alto.
Narraste o domínio soberano
das matas e do firmamento
a cantarolar versos e prosa
no canto estridente entoado.
Era o pássaro cantante
das matas e do cerrado
que com sua beleza e canto
desponta o magnífico sabiá.
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