O Cyber Saci

O Cyber Saci

Arapongas, 27/03/11

Assim como em todos os países

Que existem neste mundo azul

Naquele em que eu nasci existe lendas e folclores

E eu te contarei um aqui do Sul

Estando em guerra com o reino vizinho

O Reino de Parannah estava caindo aos pedaços

A polícia já não podia proteger toda a população

Para plantar já não havia mais espaços

Os pobres cidadãos estavam à mercê da própria sorte

Sem proteção, sem amparo, e passando sufoco

Ladrões estrangeiros saqueavam, extorquiam, destruíam

Até a natureza estava descontente com a guerra, dando ao homem o troco

Eis que muitos se acovardam e fugiam para reinos melhores

Eis que alguns lutavam e com alguma sorte sobreviviam

Os que não podiam se defender aos poucos, morriam

Mas sem menos descrença, havia heróis que faziam a diferença

Em uma terra em que pouco se constrói

Nasce a lenda de um herói

Estou preste a te contar sobre o mais bravo que passou por aqui

Essa é história do Cyber Saci

Dentro de muito e muitos sacis

E outros folclóricos personagens da natureza

Esse tem uma história diferenciada

Que para aqueles sem poder, ele viraria a mesa

Cyber Saci era um saci como qualquer outro

Não me recordo, mas pertencente à etnia ou tribo Pererê

Vivia de modo malandro sempre pregando uma peça

Mas algo diferente aconteceu a ele, veja você

Um dia ele acordou na floresta

Próximo a escombros em chamas

Sem memória alguma de seu passado

Sabendo a penas que havia sido modificado

Em suas mudanças estava um braço mecânico

E a sua única perna robotizada

Sua mão direita havia sinais de pele metalizada

A chaminé, de seu fiel cachimbo de fumo, agora modificada

A personalidade alegre e brincalhona

Agora era séria fria e calculista

Seu gorro vermelho ainda era o mesmo, á vista

Mas ele sabia que algo diferente nele estava

Sem memória do seu passado

Sem saber o porquê de ter sido alterado

Nem mesmo sem idéia de quem poderia ter feito isso

Ele só sabe que investigar é preciso

E junto de seus novos amigos

Ele mudará o rumo da guerra entre os reinos auto-destruidores

Proteger os inocentes das pequenas cidades

E quem sabe entregar vingança para seus maus feitores!

Helder Henrique do Nascimento Peres

Helder Henrique
Enviado por Helder Henrique em 10/04/2011
Reeditado em 10/04/2011
Código do texto: T2900814
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