Ouviu-se uma chuva correr sem perdão.
E a chuva que era surpresa,
Insaciável em seu desígnio,
Prosseguiu a derrubar seus pingos sem hesitação.
Foi destruindo ruas, casas, cidades,
Desmantelando empregos, sonhos, planos,
Acabando com pessoas,
Separando famílias,
Ilhando até desconhecidos.
E a chuva que era surpresa,
Insaciável em seu desígnio,
Prosseguiu a derrubar seus pingos sem hesitação.
Foi destruindo ruas, casas, cidades,
Desmantelando empregos, sonhos, planos,
Acabando com pessoas,
Separando famílias,
Ilhando até desconhecidos.
Onde havia vidas,
Agora, só lama.
A inundação equivocou-se, contudo,
Ao julgar-se mais forte que esta nação Catarinense.
Este povo que em seu hino exalta:
“E nesta grande Nação
A inundação equivocou-se, contudo,
Ao julgar-se mais forte que esta nação Catarinense.
Este povo que em seu hino exalta:
“E nesta grande Nação
É cada homem um bravo
Cada bravo um cidadão”.
Apesar do que se viu, do que se foi feito,
Não se quebrou a esperança,
A fé,
A bravura,
De quem nasceu encantado pelo poder da Fênix:
Pronto pra recomeçar,
Preparado pra reerguer-se.
______________________
*** Esta poesia foi escrita durante as enchentes que assolaram o meu querido estado. ***
*** A parte escrita em cor diversa é um trecho do Hino de Santa Catarina ***
Apesar do que se viu, do que se foi feito,
Não se quebrou a esperança,
A fé,
A bravura,
De quem nasceu encantado pelo poder da Fênix:
Pronto pra recomeçar,
Preparado pra reerguer-se.
______________________
*** Esta poesia foi escrita durante as enchentes que assolaram o meu querido estado. ***
*** A parte escrita em cor diversa é um trecho do Hino de Santa Catarina ***