Alma pantaneira
Sul matogrossense
Menina trigueira
Virginal ardencia,
que dasabrocha ,
nos belos curixos,
e nos doces sussurros
de todos os bichos,
ao despertar da madrugada....
Alma Pantaneira
prenhe de magia
verde encanto,
na pasmaceira
do meio dia....
Alma pantaneira,
que desperta no pranto,
da lânguida viola,
Que nos dedos crioulos
a alma consola,
e parece responder
no canto dos pássaros,
e aves ao entardecer...
Paraiso intocado,
Reduto de veados,
e das onças,
que margeiam seus banhados.
Pantanal
dos bacuris,
Piranhas, lambaris,
capivaras, antas,
suas belezas são tantas,
como só se vê aqui.
Seu povo.....
é feliz
nesse mundo novo.
feliz,
como só aqui
só aqui se pode ser.
Tem o pantaneiro
um grande coração
coração renovado
puro, hospitaleiro,
e está sempre pronto
a dar a mão.
Mas...
È nas cordas da viola,
que ele se derrama,
fazendo côro
sem nenhum decôro
á natureza exuberante
e ao seu berrante,
amigo constante
da lida sua
desde o romper do dia.
Alma nua,
Alma vestida de alegria....
Viola e berrante
estão sempre á mão,
á todo instante,
qual seu coração.
De manhã,
dá gosto de ver ,
da vida, o afã,
a despertar o alvorecer
E a boiada na extensão,
partilhar o mesmo chão
c'o a pintada,
e o belo arancuã....
Tamanha é a emoção
que me ponho á cismar...
Será que morri,
e o paraiso é aqui?
Sul matogrossense
Menina trigueira
Virginal ardencia,
que dasabrocha ,
nos belos curixos,
e nos doces sussurros
de todos os bichos,
ao despertar da madrugada....
Alma Pantaneira
prenhe de magia
verde encanto,
na pasmaceira
do meio dia....
Alma pantaneira,
que desperta no pranto,
da lânguida viola,
Que nos dedos crioulos
a alma consola,
e parece responder
no canto dos pássaros,
e aves ao entardecer...
Paraiso intocado,
Reduto de veados,
e das onças,
que margeiam seus banhados.
Pantanal
dos bacuris,
Piranhas, lambaris,
capivaras, antas,
suas belezas são tantas,
como só se vê aqui.
Seu povo.....
é feliz
nesse mundo novo.
feliz,
como só aqui
só aqui se pode ser.
Tem o pantaneiro
um grande coração
coração renovado
puro, hospitaleiro,
e está sempre pronto
a dar a mão.
Mas...
È nas cordas da viola,
que ele se derrama,
fazendo côro
sem nenhum decôro
á natureza exuberante
e ao seu berrante,
amigo constante
da lida sua
desde o romper do dia.
Alma nua,
Alma vestida de alegria....
Viola e berrante
estão sempre á mão,
á todo instante,
qual seu coração.
De manhã,
dá gosto de ver ,
da vida, o afã,
a despertar o alvorecer
E a boiada na extensão,
partilhar o mesmo chão
c'o a pintada,
e o belo arancuã....
Tamanha é a emoção
que me ponho á cismar...
Será que morri,
e o paraiso é aqui?