Saudade boiadeira...
Sol dardejando...
No fremir ardente
Deixa a aljava
E de amor fere a relva que arqueja...
Estende-se sobre a bela vitória-régia
Cora a tarde de inveja!
Em vão sobre ela o rio se derrama
Vã tentativa de consolo,
este seu ondular indolente...
Da boca da noite,
Os labios secos do peão
Devolvem à tarde um gemido cadenciado
E na viola ele seduz os ermos
Que de quebrada em quebrada
Clamam à deusa lua:
Que venha ela agora
Trazer-lhe Cora,sua ausente e doce amada!
Sol dardejando...
No fremir ardente
Deixa a aljava
E de amor fere a relva que arqueja...
Estende-se sobre a bela vitória-régia
Cora a tarde de inveja!
Em vão sobre ela o rio se derrama
Vã tentativa de consolo,
este seu ondular indolente...
Da boca da noite,
Os labios secos do peão
Devolvem à tarde um gemido cadenciado
E na viola ele seduz os ermos
Que de quebrada em quebrada
Clamam à deusa lua:
Que venha ela agora
Trazer-lhe Cora,sua ausente e doce amada!