Outono- inverno... Serra de Maracajú
Cérulas grinaldas despencam a serra
Trazidas que foram no Cristal da manhã...
São painéis de fundo à gravata vibrante,
Vermelho-sangue do imponente tu-iu-iu...
Por entre a planicie pantaneira
Ele medita... Ah, serra de Maracajú!
Apóia-se, o tu-iu-iu, em uma perna só
E contempla a serra ...Hum!!
Ei-la, envolta em gaze, tule...
Ela tão primitiva e saltitante,
A verde cabeleira agitada ao sol,
Agora veste-se de inusitado pudor!
Rende-se ao frio Outonal,
Cede ao ósculo etéreo da cerração!
Não desce em busca do pantanal
Inatingivel está nas alturas...
A Serra de Maracajú
Dormita à caricia da bruma
Cochila no inusitado amplexo...
Suas pedras e folhas choram
Vertem frias e úmidas lágrimas
São lágrimas matinais
Frias e outonais
Elas choram saudades ...
Clamam pelos ventos corriqueiros
Hálitos quentes de sol...
Suas folhas vertem prantos
Cegam o incauto viandante
Que nas madrugadas de outono-inverno
Rasgam em vão o ventre do horizonte...
Mas... está tão linda a serra amada
Parece uma noiva ataviada
À espera da primavera...!
Questão de tempo...
Cérulas grinaldas despencam a serra
Trazidas que foram no Cristal da manhã...
São painéis de fundo à gravata vibrante,
Vermelho-sangue do imponente tu-iu-iu...
Por entre a planicie pantaneira
Ele medita... Ah, serra de Maracajú!
Apóia-se, o tu-iu-iu, em uma perna só
E contempla a serra ...Hum!!
Ei-la, envolta em gaze, tule...
Ela tão primitiva e saltitante,
A verde cabeleira agitada ao sol,
Agora veste-se de inusitado pudor!
Rende-se ao frio Outonal,
Cede ao ósculo etéreo da cerração!
Não desce em busca do pantanal
Inatingivel está nas alturas...
A Serra de Maracajú
Dormita à caricia da bruma
Cochila no inusitado amplexo...
Suas pedras e folhas choram
Vertem frias e úmidas lágrimas
São lágrimas matinais
Frias e outonais
Elas choram saudades ...
Clamam pelos ventos corriqueiros
Hálitos quentes de sol...
Suas folhas vertem prantos
Cegam o incauto viandante
Que nas madrugadas de outono-inverno
Rasgam em vão o ventre do horizonte...
Mas... está tão linda a serra amada
Parece uma noiva ataviada
À espera da primavera...!
Questão de tempo...