RESUMO POÉTICO DA OBRA O GUARANI (DE JOSÉ DE ALENCAR)

Em meados do século XVII

A Espanha ainda controlava politicamente Portugal

Quando o fidalgo português D. Antônio Mariz vem para o Brasil

Para formar uma colônia, deixando assim sua terra natal.

Juntamente com outros ilustres portugueses

Na serra dos órgãos vem se abrigar

Constroem a casa forte junto ao rio pequequer

Cheios de patriotismo, a fim de colonizar.

Mas com uma ingênua cordialidade

Acolhe também um bando de mercenários

Com interesse em ouro e prata

E na filha do anfitrião, com um plano sanguinário.

O líder mercenário Loredano

Planejava de a bela Cecília raptar

Destruir a família e os demais agregados

Mas existia alguém para lhe interceptar.

Esse alguém era o forte e corajoso índio Peri

Que ganhara o direito de Cecília guardar

Detinha um grande respeito do pai e da filha

Por ter tido a felicidade de a vida dela salvar.

Uma batalha viria a acontecer

Depois que Diogo irmão de Cecília bela

Inadvertidamente mata uma índia Aimoré

E põe em perigo a vida dela.

Os Aimorés queriam se vingar

Então enviaram dois guerreiros armados

Para a bela Cecília matar

Mas foram por Peri derrotados.

O fato chegou a tribo

Que decidiu uma grande batalha travar

E mesmo em meio a esses fatos

Loredano continuava a tramar.

Peri estava vigiando-lhe todos os passos

Mesmo durante a luta com os rivais

Que estavam ganhando passo a passo

Então Peri teve a idéia de um sacrifício doloroso demais.

Percebendo o perigo emergencial

Ele toma um veneno letal

Pensando na possibilidade

De matar os Aimorés pela própria voracidade.

Mas o destemido Peri não morreu

Mesmo na mão dos Aimorés e já envenenado

Estando pronto para ser devorado,

O jovem Álvaro lhe apareceu.

O mesmo fora enamorado de Ceci e não correspondido nesse amor

Tendo encontrado em Izabel irmã adotiva da bela o seu fugor

Livrou Peri dos inimigos com grande fervor.

Peri volta da batalha e conta que está envenenado

Ceci fica desesperada e ele vai a floresta procurar uma solução

Encontra uma erva que o deixa aliviado

E entristecido traz consigo o corpo de Álvaro, sua 1ª salvação.

Quando Izabel, a amada de Álvaro

Fica sabendo de sua cruel sorte

Debruça-se sobre o corpo dele

E abraça-se com a própria morte.

Loredano tenta o plano para matar D. Antônio

Mas é preso e condenado para na fogueira morrer

Peri aceita do pai da bela se fazer cristão

Para uma fuga com ela merecer.

Quando o cerco dos Aimorés estava aumentando

Peri e Ceci tiveram do pai autorização

Para deixarem a serra descendo pelo abismo

E numa canoa desceram o rio como única salvação.

Ainda rio abaixo escutam um barulhão

Era D. Antônio explodindo com pólvora a sua casa forte

Morrendo assim portugueses e Aimorés

Deixando o casal como únicos herdeiros da sorte.

Mas o casal se vê em águas revoltas e numa tempestade

E no alto de uma palmeira ficam amparados

Peri com força descomunal na adversidade

Derruba a palmeira e nela rio abaixo são deslocados.

Os dois seguem o curso do rio

Um amparando o outro do frio e da solidão

A palmeira vai se perdendo no horizonte

E vai se concretizando uma grande paixão.

Era a semente indígena e portuguesa

De onde mais tarde brotaria

a grande nação brasileira.