Ei Senhor Do Contra!

Escuto o ecoar dos gritos de gol e panelas a cintilar

O senhor Do Contra está de volta, em rumo a contradição

De dois em dois anos o vejo sem qualquer distinção

Lança o fardo do fanatismo ao Partido e nos divide em partes.

Até quando Senhor Brasil? Vamos gritar gol contra seus filhos?

Brasil o senhor que anda a pregar a igualdade, o não ao preconceito,

Mas o vejo atolado em velhos preceitos, a se preocupar com o seu sorriso

Veja seus filhos lutando por armas, sem enxergar que as possuem, no cérebro

Quanto mais vamos aguentar? Alimentando o Senhor Do Contra?

Armando as mentes de chumbo, iludindo-os de uma segurança ilusória

Ordenando-os a serem da esquerda ou da direita, é o ser ou não ser?

Há uma muralha e está a nos dividir, os heróis do brado retumbante!

Senhor Brasil a muralha ainda não é de concreto, temos o Sol da liberdade!

Seus raios fulgidos podem armar-vos, e os assegurar de sabedoria, educação!

Seus filhos inocentes pelo medo, violados pela corrupção, desnudos pela mídia

Vagando pelas mentes doentias de nazistas e corruptos, não há só dois caminhos!

Desatole seu pé desse outro preto, oh! Florão da América!

Ilumine seus filhos com esse sol do novo mundo

Quando amamentares com seus seios de mais amores,

Cante uma cantiga não as da mídia e sim a da sabedoria.

Irmãos da Pátria Amada, o que vamos deixar para nossos netos?

Precisamos escolher a sensatez em fé que existe outros caminhos

Vamos deixar herança de mais balas voando, a alienação do ajeitadinho?

Façam um pacto consigo, mesmo! como você se sente?

Vamos penhorar a igualdade?