Homens sagazes, que destroem,
Caráter duvidoso, personalidade errônea,
Direção escrupulosa,
Mágoas que corroem...
Vagueiam pela cidade,
Tiros sem rumos,
Vidas amaldiçoadas,
Escarro de falsidade...
Promessas duvidosas,
Ações fúteis,
Palavras jogadas,
Atitudes rancorosas...
Mendigos ao relento,
Crianças nas ruas,
Prostitutas se vendendo,
Idosos morrendo...
Favela infernizada,
Moradores acuados,
Escolas ameaçadas,
Juras eternizadas...
Portas com cadeados,
Muros em muralhas,
Medo da noite,
Sonhos ancorados...
Educação em segundo plano,
Cultura sem diálogo,
Pais e filhos desunidos,
Gestos insanos...
Perdemos nossa identidade,
Até onde vai esta bagunça?
Quando começaremos?
Mudar a nossa realidade?
Se cada um começar,
Sem esperar pelo próximo,
Um pequeno gesto,
A mudança acontecerá.
Algo tem que ser feito,
Para que nossos filhos
Tenham paz na vida,
Temos que dar um jeito!
Quero meus filhos libertos,
Destes guilhões podres,
Soltar as amarras,
Saberem o que é “certo”!
Esta liberdade que sempre quis,
Quero aos meus filhos oferecer,
Terem orgulho do chão que pisam,
Gritarem: amo meu país!
Este grito correr solto, alto, á mil...
Serem felizes, terem paz,
Sei que cada um é capaz,
De melhorar nosso Brasil!
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