O ditador

Oh Santa intransigência!

Não sei por que Santa!?

Não é digna a intolerância

Fechar a cara de maldade

Para que tanta perversidade?

O mundo clama flexibilidade

Vejo sua arrogância

Não consigo entender

Ministrou a transigência

Falar o que no momento

Quando fere o povo indefeso

Machucando seu sentimento

A ti foi confiada esta cidade

Devolve com vaidade?

Por que tratá-la com perversidade?

Reveja sua crueldade

Olhe para frente e sinta

Troque-a pela bondade

O conselho é de coração

Apesar de adversário

Busco a contemporização

Deixe de perseguição

O tempo pode ser curto

E puni-lo com precisão

Somos vítimas da discriminação

Sofre calado o meu povo

Sob sua violenta humilhação

Sem limites são as vaidades

Despreza a Lei e a Constituição

Não respeita as autoridades

Digo que é pela cidade

Não penso em desistir

Diante da sua atrocidade

Vejo metade desprotegida

As calúnias sendo espalhadas

A democracia sendo ferida

Trata o povo com dedo em riste

Quanta gente aceitando a mentira

Vou à igreja e volto triste

Hoje sorri com cinismo e vaidade

Pois se sente protegido

Burlar as leis é sua especialidade

Onde estará a poderosa autoridade

Que diz tê-la em grande amizade

Quando a justiça agir de verdade?

Confia nos políticos da capital

Mas de que valerão no juízo final

Deputados, secretários, etc e tal

Gente iludida no altar

Olhando o próprio umbigo

Não vê o povo ajoelhar

Peço compaixão ao Criador

A mudança desta realidade

Rogo ao Pai Nosso Senhor

Veja a beleza desta cidade

Não merece fama ruim

Nem tamanha má publicidade

Fica no peito a minha vontade

De ver o desenvolvimento,

A justiça, a paz e a generosidade.