O Grito
Parece que tudo era silêncio...
Mas, não um silêncio de paz...
Silêncio daqueles que clamam por um bom estrondo...
As paredes sufocavam, os olhos ardiam
O coração, um bicho doido a correr sem compreender como ser livre acorrentado ao peito
Provável que o sangue que lhe irrigava era o culpado
Pois fervia e queimava aos poucos a razão que já lhe falta em essência
Dai por diante o corpo quase todo um soluço seco, quase mudo, quase em coro com o silêncio que agride, que humilha, que ponhe o ser humano onde ele não deveria está
O silêncio que fere como uma lámina aguda, e enfim provoca que o calabouço da minha garganta-alma em convulsão de piedade liberte aquele grito por muito tempo prisioneiro que vem chancelar a liberdade do meu povo!!!
Viva o grito justo!!! Viva o Brasil!!!