MINHA NAÇÃO
MINHA NAÇÂO
É lagrima que não cala
Que verte gotejada...
Um choramingar gaguejado
Ao ouvir o hino abençoado...
É o Brasil do uai sô...
Do óxente...
Do bha tchê...
Do vôte...
Do ó pai i ó...
Do trem bão...
É o Brasil dos manézinhos
De porrrta aberrrta.
São muitos os Brasis no meu país.
É o meu povo de vários idiomas.
É a nação de tantas nações.
É o asilo acolhedor
De qualquer povo sofredor.
É a beleza da mulher Brasileira
Se tornando pioneira.
São estrangeiros pesquisando biomas
Na democracia de nossas regiões.
São muitos os países no meu Brasil.
Nesta terra de inúmeras serras
Descerras para as novas terras
As maravilhas que delas berras.
Na paz dessas terras
Todo amor se cerras.
É a Amazônia inspirando o mundo
É a cobiça por todos do mundo
Por esse pulmão sem fundo.
São riquezas se alastrando por solo imundo.
São fármacos somente conhecidos
Dos verdadeiros donos desse mundo
No inicio de todos... Nesse mundo.
Nossas descendências são nossas excelências
A beleza da negritude, no gingar de atitude
Na sapiência indígena de só obter, para se prover
Nas brancuras misturadas, de pátrias bem-aventuradas
Na mulatice cafuza,... Eis a nossa brejeirice.
Nessa miscigenação maravilhosa
Fez-se,... A minha nação formosa.
CHICO DE ARRUDA.