MINHA NAÇÃO

MINHA NAÇÂO

É lagrima que não cala

Que verte gotejada...

Um choramingar gaguejado

Ao ouvir o hino abençoado...

É o Brasil do uai sô...

Do óxente...

Do bha tchê...

Do vôte...

Do ó pai i ó...

Do trem bão...

É o Brasil dos manézinhos

De porrrta aberrrta.

São muitos os Brasis no meu país.

É o meu povo de vários idiomas.

É a nação de tantas nações.

É o asilo acolhedor

De qualquer povo sofredor.

É a beleza da mulher Brasileira

Se tornando pioneira.

São estrangeiros pesquisando biomas

Na democracia de nossas regiões.

São muitos os países no meu Brasil.

Nesta terra de inúmeras serras

Descerras para as novas terras

As maravilhas que delas berras.

Na paz dessas terras

Todo amor se cerras.

É a Amazônia inspirando o mundo

É a cobiça por todos do mundo

Por esse pulmão sem fundo.

São riquezas se alastrando por solo imundo.

São fármacos somente conhecidos

Dos verdadeiros donos desse mundo

No inicio de todos... Nesse mundo.

Nossas descendências são nossas excelências

A beleza da negritude, no gingar de atitude

Na sapiência indígena de só obter, para se prover

Nas brancuras misturadas, de pátrias bem-aventuradas

Na mulatice cafuza,... Eis a nossa brejeirice.

Nessa miscigenação maravilhosa

Fez-se,... A minha nação formosa.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 01/09/2011
Código do texto: T3194662
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