CATÁSTASE...
Fagulhas que se atrelam em linhas nas azáfamas,
Conectando prolixos restos mortais morados...
Lamelosos fraudulentos,clones de aleluias incultas
Partidas da ferocidade dos colarinhos aquinhoados...
Chantageando mãos que se cravam nos quintos anárquicos!
Aspirando tendências alienadas, do vital psicótico da mania.
Segregando e abismando bálsamos de êxtases, dos fotolitos
Contrários semeados e colhidos, grãos vendidos na parceria...
Nos balcões das quitandas ,catando e contando vestindo
Os dedos e pernas de sentidos disformes, saindo da burguesia...
E urram os eloqüentes, humanizando o ser demente sisudo.
Emulando com o maléfico desqualificando do criador a energia...
E no tablado da cizânia o enredo. Encenam no grito seus espetáculos!
Ungindo bestuntos, nas alocuções moralizadas em tributo lavradas
Famigerados egocêntricos! Apontando dedos a fendas morfológicas
Viabilizam a peleja dos reprimidos abocanhando o céu dos espantalhos...
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
31/3/2006
Orfeu meu DEUS, eu quero aprender a escrever humor!!!
CATÁSTASE: Terceira parte da tragédia GREGA em que o enredo mais se complica.
Qualquer semelhança com que estamos assistindo é mera coincidência...