Carta de um filho do Iraque

Malditos conspiradores de um povo.

Sangue derramado de novo.

Paz nessa terra é palavra estrangeira.

Amor ao próximo é sujeira.

Fico só, pensando nessa guerra.

Que nunca tem fim só atormenta.

Toda uma pátria, famílias, casa, crianças coitadas.

Contudo prefiro erguer a bandeira da paz.

Esconder a bandeira preta.

Ver que só o amor pode enfrentar barreiras.

Acordar e ver, é realidade.

Lutar por paz, por liberdade.

Ver que tudo não é desigualdade.

O sonho começará para nossos filho.

Mamas de leite estão a caminho.

Mamãe , me perdoe por te abandonar.

Sou um filho do iraque, filho da guerra

E também morrerei por ela, antes que seu neto vá em meu lugar.

Lafleur Herrmann
Enviado por Lafleur Herrmann em 02/12/2008
Código do texto: T1314977
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