CORPOS NATURAIS

Vozes vazias
Sem entonação
Corações sombrios
Sem emoção,
 
Mentes de cópia,
Que usam espelhos,
Destroem segredos;
Culminam na escuridão.
 
Vidas amorfas
Largadas apenas.
Quisera haver sorte
Para matar essa dor.
 
Dedos que costuram a palma da mão
Ao destino sem rumo,
Sem reflexão.
 
Sozinho na noite,
Na praia lotada;
Companhia inexistente,
Apenas ilusão.
 
Solidão persistente,
Que preenche vazios,
Dos dias de ressaca e
Dos dias de frio.
 
Logo que tudo termina,
Nada há de lembrar-se
Pois, quem só vive,
Só há de perdurar.

 
Danieli Mützenberg – 20 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 14/07/2020
Código do texto: T7005359
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