poema automático

eu sou um

corpo

com

ossos

quebrados

e fracos

farinha sem saco

e ruínas

eu sou

pássaro

no mato

queimado

ensina

em sina

do muro

cozinha

depena

que pena

morreu

morte rendeu

vinda

a vida

é linda

mas lida

com o breu

onde o seu

não é meu

é o nosso

inferno do céu

Acentuador
Enviado por Acentuador em 01/02/2020
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