poema automático
eu sou um
corpo
com
ossos
quebrados
e fracos
farinha sem saco
pó
dó
e ruínas
eu sou
pássaro
no mato
queimado
ensina
em sina
do muro
cozinha
depena
que pena
morreu
morte rendeu
vinda
a vida
é linda
mas lida
com o breu
onde o seu
não é meu
é o nosso
inferno do céu