Solo fecundo
Na calada da noite...
A dor cala...mais fundo.
O chicote estrala...
Sobre o meu corpo moribundo.
Começa o açoite...
Mas o meu corpo cansado
É como um solo sagrado,
Que mesmo depois de castigado,
Permanece fecundo
E acariciado pela poesia,
Enfrenta as dores do mundo.