Caminho por entre os ponteiros das horas.
Tropeço no ponteiro dos minutos.
Um minuto é pouco tempo.
Uma hora é pouco tempo.
Um ano é um marco.
Vários anos é uma vida.
Vidas inteiras mensuradas.
Cronometradas.
Entardecidas em manhãs solares.
Anoitecidas em tardes rubras.
Nascendo pela sobrevivência.
Sangrando lentamente para
renascer novamente.
Choramos ao nascer.
A dor de respirar pela primeira vez.
Em inflar os pulmões, e
se desacolher do útero
tépido e materno.
Choramos pela solidão da existência.
Mas, com a vida brilhando nos olhos e
espalhada pelo poros.
Ouvimos silêncios semânticos.
Sentimos o tic-tac constante.
O tempo passando
entre um passo e outro.
Entre uma hora e outra.
E entre uma face e a outra face.
Desconhecida e futura.
O tempo não nos conhece.
Nos transmuda.
Caminhamos sobre o tempo.
Na métrica intrincada de ser e estar.
Muda o tempo.
Mudam os relógios.
Os silêncios.
E passamos ouvir mais vozes.
Mais registros métricos.
A mensurar os infinitos em nós.
Tropeço no ponteiro dos minutos.
Um minuto é pouco tempo.
Uma hora é pouco tempo.
Um ano é um marco.
Vários anos é uma vida.
Vidas inteiras mensuradas.
Cronometradas.
Entardecidas em manhãs solares.
Anoitecidas em tardes rubras.
Nascendo pela sobrevivência.
Sangrando lentamente para
renascer novamente.
Choramos ao nascer.
A dor de respirar pela primeira vez.
Em inflar os pulmões, e
se desacolher do útero
tépido e materno.
Choramos pela solidão da existência.
Mas, com a vida brilhando nos olhos e
espalhada pelo poros.
Ouvimos silêncios semânticos.
Sentimos o tic-tac constante.
O tempo passando
entre um passo e outro.
Entre uma hora e outra.
E entre uma face e a outra face.
Desconhecida e futura.
O tempo não nos conhece.
Nos transmuda.
Caminhamos sobre o tempo.
Na métrica intrincada de ser e estar.
Muda o tempo.
Mudam os relógios.
Os silêncios.
E passamos ouvir mais vozes.
Mais registros métricos.
A mensurar os infinitos em nós.