ESPERA
Sempre à tardinha
O mesmo crepitar de asas
Algazarra de andorinhas
E um olhar que buscava longe
Debruçado na janela
Deixava escapar saudades
E ficava até que a esperança
Adormecesse as aves.
Sempre à tardinha
O mesmo crepitar de asas
Algazarra de andorinhas
E um olhar que buscava longe
Debruçado na janela
Deixava escapar saudades
E ficava até que a esperança
Adormecesse as aves.