SEM FOGO NEM ESPADA
Amada,
Não brinca com fogo
Nem atira espada.
A vida já é tão fragilizada...
Sempre estamos no topo da escada
E onde pensamos que esta se fixa, nada
Ou tão somente areia movediça para mantê-la firmada.
Se alcançares destreza
Assume a proeza
De novos "lúdicos" experimentos,
Imperativo sendo que não sejam cruentos.
Controla as sofreguidões.
Respostas para certas existenciais interrogações
Dentro de nós mesmos se escondem.
Interiores instâncias nossas respondem.
Teus anseios, cuida para não serem prementes.
Não poucas vezes entre brincantes
Sedutoramente aliciantes
Ocultam-se suicidas inconscientes.
Ou...matadores impenitentes.
Nada
De fogo ou espada,
Amada.