SEM FOGO NEM ESPADA

Amada,

Não brinca com fogo

Nem atira espada.

A vida já é tão fragilizada...

Sempre estamos no topo da escada

E onde pensamos que esta se fixa, nada

Ou tão somente areia movediça para mantê-la firmada.

Se alcançares destreza

Assume a proeza

De novos "lúdicos" experimentos,

Imperativo sendo que não sejam cruentos.

Controla as sofreguidões.

Respostas para certas existenciais interrogações

Dentro de nós mesmos se escondem.

Interiores instâncias nossas respondem.

Teus anseios, cuida para não serem prementes.

Não poucas vezes entre brincantes

Sedutoramente aliciantes

Ocultam-se suicidas inconscientes.

Ou...matadores impenitentes.

Nada

De fogo ou espada,

Amada.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 22/07/2012
Reeditado em 23/07/2012
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