ALMINHA
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A minha terna alma de criança
Pula pra fora do meu corpo nu,
E ainda zonza por finas lembranças,
Vai vicejando um horizonte azul.
Nos seus caminhos de afáveis andanças
Deixa pegadas de amores vividos
E uma farta e eterna bonança
De tempos idos e gostos imprimidos.
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