Namorado
Seu moço, escrevo aqui em punho rígido,
‘Falo’ por escrito, o que anda fazendo comigo
Seu moço tenha piedade e complacência
Arranca da minha inteligência, o alvoroço!
Seu moço já te falei no silêncio da fronha
Que a sua ausência me deixa cambaleante?
Pois é, seu moço, isso não me envergonha
Imagina, amar sempre foi tão provocante...
Ah seu moço, está vendo aquela lua?
Foi bem lá, em que nos exibimos tão livres!
E até agora seu moço, me sinto tão sua
Pelos olhares e versos que sempre tive!
Seu moço, faça um favor bem urgente
Coloca num envelope, perfume e poema,
Tudo acondicionado com jura e presente
Por hora beijo, no aguardo da encomenda!
Seu moço, escrevo aqui em punho rígido,
‘Falo’ por escrito, o que anda fazendo comigo
Seu moço tenha piedade e complacência
Arranca da minha inteligência, o alvoroço!
Seu moço já te falei no silêncio da fronha
Que a sua ausência me deixa cambaleante?
Pois é, seu moço, isso não me envergonha
Imagina, amar sempre foi tão provocante...
Ah seu moço, está vendo aquela lua?
Foi bem lá, em que nos exibimos tão livres!
E até agora seu moço, me sinto tão sua
Pelos olhares e versos que sempre tive!
Seu moço, faça um favor bem urgente
Coloca num envelope, perfume e poema,
Tudo acondicionado com jura e presente
Por hora beijo, no aguardo da encomenda!