Muralha da china
No extremo solo que simboliza seu
árduo espaço ferrero ao vento,
sobrepõem este exército crítico
da estrela viva do seu célebre tormento.
Aos mugidos de dor extrema
sua luz não está em sí vinculada,
sabendo-se que neste ato em dilema
contraem-se no seu espaço desta haste suprema.
Paralisa-se a sua crítica fuzilada em vida,
sabendo que, não se acha em seu espaço a verdade,
nem mesmo a estrela da coragem celeste,
pois resaltando esta força incabulada,
deságua na visão da morte em seu rosto aguçada.
Nesta muralha da china,
o seu escasso ato de dor deserda a beleza,
recusando a sua liberdade, que não se detém
dentre as ruas da brisa púrpura da sociedade,
que no entanto, seu regresso apolítico simplesmente
a si mesmo sua fonte inútil da vida se contém.