solo manchado
Nos regaços da vida,
Abrigo em meus tomentos...
A desilusão desta impureza linfática,
Desarmando em meus ossos...
A torpência desta solidão...
Nos fios da gramática.
Entre os sentimentos viçosos,
Sobrepõem-se na sua invirtude serviu...
Ouvindo o seu sonoro ritmo..
Da linguagem que em seu espaço regrediu.
Frisou-se esta seiva morta...
Em encargos seletivos...
Cegou seus olhos carnais..
Sugando seu sangue...
E entregando-o aos animais.
Um solo manchado de impurezas,
Daquilo que de nada vale a pena,
Juntou-se a escarnecida desilusão...
Revestindo o seu corpo de puro sangue...
De animais infestados de veneno...
E de pura torpência em conspiração.