solo manchado

Nos regaços da vida,

Abrigo em meus tomentos...

A desilusão desta impureza linfática,

Desarmando em meus ossos...

A torpência desta solidão...

Nos fios da gramática.

Entre os sentimentos viçosos,

Sobrepõem-se na sua invirtude serviu...

Ouvindo o seu sonoro ritmo..

Da linguagem que em seu espaço regrediu.

Frisou-se esta seiva morta...

Em encargos seletivos...

Cegou seus olhos carnais..

Sugando seu sangue...

E entregando-o aos animais.

Um solo manchado de impurezas,

Daquilo que de nada vale a pena,

Juntou-se a escarnecida desilusão...

Revestindo o seu corpo de puro sangue...

De animais infestados de veneno...

E de pura torpência em conspiração.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 22/10/2010
Reeditado em 31/12/2010
Código do texto: T2571830
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