A Dama da Meia-Noite
Na sombra densa da noite escura,
Encontrei a Dama da Meia-Noite, tão impura.
Seu olhar vazio, um abismo sem fim,
Um arrepio correu por todo meu ser, assim.
Meus passos hesitantes, meu coração aflito,
Caminhava em direção ao seu olhar maldito.
Seu sorriso sinistro, um convite ao tormento,
Era um vislumbre do inferno, um lamento.
A Dama da Meia-Noite se aproximava,
Seu manto negro me envolvia, sufocava.
Seus dedos gelados tocaram minha pele,
Um arrepio gélido, um medo profundo, sem réu.
Tentei fugir, mas suas garras me prendiam,
Minha alma era o prêmio que ela queria.
Seus sussurros sombrios ecoavam em meu ouvido,
Palavras amaldiçoadas, um aviso perdido.
Eu tremia, desesperado para escapar,
Mas ela me envolvia com seu olhar avassalador.
Senti o pavor correndo em minhas veias,
Enquanto a Dama da Meia-Noite ria, insana e cheia.
Minha voz se perdia em gritos engolidos,
Enquanto ela se alimentava de meus sentidos.
Eu me debatia, lutava para me libertar,
Mas a Dama da Meia-Noite estava determinada a me levar.
A escuridão era sua aliada, seu domínio,
Ela era a personificação do medo, do desatino.
Eu me entreguei ao desespero, à minha sina,
Enquanto a Dama da Meia-Noite ria, maligna.
E assim, meu encontro com a Dama da Meia-Noite,
Foi um mergulho no abismo, um destino sem açoite.
Presa em suas garras, minha alma se perdeu,
E agora sou apenas uma sombra, na escuridão que ela teceu.