Urutau
Nas profundezas da noite sem fim, eu me encontro,
O Urutau desperta com seu canto perturbador,
Pressinto um aviso sinistro, um presságio tenebroso,
Sinto a morte espreitando, implacável e horripilante.
Seu canto mortal ecoa como um grito estridente,
Invadindo minha mente como um lamento agourento,
Uma melodia dissonante, repleta de agonia,
Despertando em mim o horror, a angústia, a sombria aflição.
No seio da escuridão, seu canto ressoa,
Um chamado do além que arrepia minha alma,
Sinto que o fim se aproxima, o Urutau o anuncia,
Com seu canto, uma desgraça extrema se revela.
Seus olhos brilham, sinistros e flamejantes,
Transmitindo o terror de encontros agonizantes,
A morte parece dançar em seus versos, macabra e insana,
Enquanto o canto mortal do Urutau ecoa como uma chama.
A cada nota, meu desespero se intensifica,
Como se a própria morte estivesse à espreita, esperando,
Sinto um arrepio percorrer minha espinha, gelando meu sangue,
O canto mortal do Urutau anuncia um desfecho que parece uma miragem.
O horror se instala, minha esperança desvanece,
No canto mortal do Urutau, meu destino cruel se traça,
Uma sinfonia sombria ecoa na madrugada,
Antecedendo a escuridão, minha jornada derradeira abraça.
Assim, sob o canto terrível e mortal do Urutau,
O medo se instaura em mim, o desespero me envolve,
A morte se aproxima, voraz e sem piedade,
Enquanto o canto perturbador do Urutau anuncia um fim inevitável.
No meio desse horror e desespero, eu me entrego,
À melodia macabra que o Urutau despeja,
Sinto como se estivesse ouvindo um aviso sombrio,
Uma canção de desesperança, o canto mortal do Urutau, minha sentença sombria.