Prisão do medo
Na escuridão da noite, o pesadelo se insinua,
Um terror que paralisa, a alma flutua.
Preso na cama, imóvel e sem voz,
A paralisia do sono, um tormento feroz.
Sombras sinistras se movem ao redor,
Sussurros malignos, ecoando com pavor.
Olhos vazios, fitando em minha direção,
Um medo profundo, sem explicação.
Sinto o peso do mal sobre o meu ser,
Uma angústia pungente, difícil de conter.
Incapaz de escapar, de gritar ou correr,
Um horror imensurável, que me faz tremer.
Pesadelos grotescos me envolvem na escuridão,
Visões distorcidas, uma realidade em confusão.
Demônios se aproximam, risos macabros ecoam,
A sensação de impotência, meu corpo não se move.
O tempo se arrasta, como um eterno tormento,
A mente aprisionada, em um jogo sinistro e lento.
Sinto-me cativo, em um pesadelo sem fim,
O medo profundo, consome tudo em mim.
A angústia se intensifica, a respiração ofegante,
Um terror palpável, que me faz delirar incessante.
Desejo acordar, escapar dessa prisão,
Mas a paralisia persiste, alimentando a aflição.