Crucificado na Morte
Desde o negro salão escuto as passadas
nos piores pesadelos de Jotunheim,
Horror infinito passa a galope de ceifa em riste
pisando as minhas asas negras crucificadas no nada.
Não consigo sonhar, apenas recordar o mundo físico
de Midgard, guardado por Jord, a Deusa guardiã.
Tenebroso e sublime, abandonei gloriosamente
sem conhecer o horror nas crinas agitadas de Valhalla.
Um guerreiro de expressão ensanguentada de morte,
sem escudo, nu de vida e de sonhos tácteis e com razão
Hel a Deusa do inferno cavalga na minha mente desprotegida
Grita:" Eu sou a morte!" Recordo-me então que sou o Amor!"