Um louco em Valhala
Cantarei em Valhala o Salão dos mortos!
Versos de pedras sobre os amores secretos
das Valquírias, palavras débeis escritas
com o sangue das espadas, surdas e mudas.
Só canto palavras duras, para esconder emoções
frágeis , mesmo que linguagem me queime os olhos.
Pretendo saborear a lâmina da ousadia
fecundando gula da faca que dilacere,
as vulvas das Deusas impunes e perfure as almas.
Prefiro o punhal ou que me arranquem
o coração às palavras arredias.
Não darei a outra face à insanidade que criei.