Quando o amanhã chegar

Olho,

e não vejo nada,

nada resta para nada,

o vazio toma minha alma.

Sou o abismo,

dos desolados,

no pântano sombrio,

inundado.

Estou no amargor,

aonde a fruta doce,

não é mais doce,

Aonde o Sol não vem mais brilhar.

Estou sozinho,

queimando incensos,

para dançar no fogo,

e dele me purificar.

A Shiva cantar,

e com os fantasmas,

de noite,

as casas assombrar.

Dragomir
Enviado por Dragomir em 20/01/2023
Código do texto: T7700208
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