Quando o amanhã chegar
Olho,
e não vejo nada,
nada resta para nada,
o vazio toma minha alma.
Sou o abismo,
dos desolados,
no pântano sombrio,
inundado.
Estou no amargor,
aonde a fruta doce,
não é mais doce,
Aonde o Sol não vem mais brilhar.
Estou sozinho,
queimando incensos,
para dançar no fogo,
e dele me purificar.
A Shiva cantar,
e com os fantasmas,
de noite,
as casas assombrar.