As doze badaladas
No negrume dessa fria noite abismal
O silêncio sepulcral finalmente é quebrado
Pelo agouro desse horrendo misterioso animal
Que se arrasta no cemitério pútrido fechado
Oh, almas inquietas ele ordena que despertem!
Já é chegada a hora da grande redenção!
Que os mausoléus podres agora não se fechem
Pois já vem chegando alí mais um novo caixão!
No grito de horror dessa cripta sangrenta
Ouço o urrar do diabo sedento do mal odioso
Um cárcere maldito suspira em morte lenta
As carnes pultrefatas desse verme maldoso
E as hordas de malditos chegaram lentamente
A sorte está lançada, no domínio do mal
E vejo todo sangue descer pela escada
quente
O fim do desgraçado, um horrível animal
Vermes ali caminham , comendo toda a carniça
A carne ainda quente, é um novo banquete
E o uivo de um lobo espalha a grande notícia
Então os corvos bebem o sangue no tapete!