Frigga - Aquela que ama

Alçando voos nas longas asas da poesia

pego carona na metáfora do meu verso.

Digo que Frigga não é uma mera fantasia

e do seu trono vive a sondar o universo.

 

A deusa nórdica mais formosa e protetora

que recomenda entre os homens a união.

Grande profeta é, de Asgard, sua mentora

e junto a Odin comanda todo o panteão...

 

Entrega a Fulla sua caixa mágica do amor

cujas sementes fecunda a terra com doçura

cura os enfermos atendendo o seu clamor

e nas famílias rege a harmonia e a ternura

 

Rainha dos céus, faz de nuvens o seu manto

Tece o destino com mãos firmes em seu tear

Por duas vezes derramou seu triste pronto

quando a morte destroçou o seu nobre lar

 

Por Balder, o seu primogênito, a primeira.

Quando, por Loki, foi num ardil envenenado

E por Odin, chorou por fim, a derradeira,

no Ragnarok, quando perdeu o seu amado.

 

O seu Fensoli transformou num paraíso

onde as almas dos esposos apaixonados,

Reencontram-se depois o crivo do juízo

pra finalmente ser, no amor, eternizados.

 

"Aquela que ama" é, das deusas, a mais bela

Das parturientes, a Norns da maternidade.

No céu de Órion se tornou a grande estrela

A Rainha-mãe e a guardiã da humanidade...

 

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 01/08/2022
Reeditado em 01/08/2022
Código do texto: T7572316
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